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Podcast imprensa: posse dos meios de comunicação, imparcialidade e fake news.

Podcast Imprensa - Alexandre, Bernardo, Davi, Gustavo, Julio, Pedro e Thiago
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“A imprensa é o quarto poder.” - Edmund Burke

Criadores do site:

 

Alexandre Caruso 

Bernardo Pavaneli

Davi Carmona

Gustavo Gon

Júlio Jábali

Pedro Mendroni

Thiago Martins

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A história

O surgimento da imprensa e do jornalismo no Brasil ocorreu, tardiamente, apenas 14 anos antes da separação do Brasil de Portugal. Alguns dos fatores que levaram a esse atraso são: o processo de colonização voltado para a produção de bens para serem exportados, que impediu o desenvolvimento interno; a taxa de analfabetismo e o atraso indígena em relação ao aprendizado do português; a falta de urbanização; a falta de iniciativa estatal em relação ao processo colonização do território; a posição periférica do Brasil diante do capitalismo mundial, já que sua economia girava em torno da produção de bens agrícolas e a rigorosa censura por parte de Portugal em relação à imprensa.

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Com a chegada do príncipe regente, em 1808, o país se transformou, já que ele executou a  abertura de portos, investimentos em economia e urbanização, criação de museus, bibliotecas e escolas, causando um grande avanço no Brasil. Nesse período, surgiu a Imprensa Régia (que durou 14 anos), caracterizada pela censura prévia do governo, que zelava para que não fosse impresso nada contra  a religião, o governo e os bons costumes. Os primeiros jornais do país foram A Gazeta do Rio de Janeiro e o Correio Brazilienze (Usando o "Z", em palavras derivadas de "Brasil").

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Jornal da Gazeta do Rio de Janeiro

Jornal do Correio Braziliense

Durante o período de pré-independência, os jornais começaram a se multiplicar. Em um país, cuja sociedade era composta por uma maioria de analfabetos, os textos impressos, que eram vendidos a preços baixos, eram de grande circulação e popularidade, o que tornou a imprensa com um poder significativo na época.

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Em um período de regências e do Segundo Reinado de Dom Pedro, desenvolveu-se o sistema de telégrafos e de correios. Além disso, a fotografia e a ilustração passaram a entrar nos jornais como forma de complementar a informação, com isso, a imprensa ilustrada ganhou força. Entretanto, o aspecto mais marcante da imprensa nessa época foi sua participação nas campanhas de abolição da escravatura e proclamação da república, que levaram a um enfraquecimento da monarquia.

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Já na primeira fase da república o jornalismo brasileiro passa por um processo de transição: por um lado, ele deixa de fazer parte de um processo de produção artesanal para tornar-se um negócio, uma empresa estruturada. Por outro, ele perde seu caráter opinativo, sendo substituído pelo jornalismo de informação. Nesse período surge Assis Chateubriand, umas das figuras mais emblemáticas do jornalismo brasileiro, dono de uma rede de jornais – Os Diários Associados – e precursor da implantação da TV no país. Outra figura marcante é Irineu Marinho, pai de Roberto Marinho, que funda o Jornal O Globo.

 

Ainda na década de 30 surge o rádio, que junto aos jornais impressos passam a noticiar fatos como a Segunda Guerra Mundial. Em 1950, surge a primeira emissora de TV. A primeira influência exercida pelo rádio no processo político brasileiro foi em 1932, durante a revolução Constitucionalista, na qual apoiava a elite paulista em defesa da reconstitucionalização do país. Atualmente, Depois da televisão, o rádio é o meio de comunicação de maior alcance no país. Em 2001, 88% da população do país ouve rádio AM ou FM pelo menos uma vez por semana, segundo pesquisa da Ipsos-Marplan referente ao primeiro semestre de 2001 fita em nove estados brasileiros mais povoados. Segundo dados do Ministério das Comunicações, o Brasil possui aproximadamente 3.000 emissoras de rádio, sendo que distribuídas aproximadamente em 50% para AM e FM. Isso mostra que o surgimento do rádio no Brasil é até hoje de grande importância para a transmissão de informações. 

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Ambos os jornais censurados. A repressão que a imprensa sofreu durante a sua história foram violentas e duradouras. Iremos tratar disso logo abaixo.

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Voltando à linha do tempo, com a institucionalização do regime ditatorial em 1937, a repressão à imprensa é ainda mais intensificada: novos jornais são proibidos e as liberdades civis são desrespeitadas. É nesse clima repressivo que ocorre uma descendência na arte da caricatura de imprensa. Em 1939, o governo cria o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Esse órgão era responsável por coordenar a censura ao jornalismo, controlando e manipulando a opinião pública. Além disso, eram exibidos programas radiofônicos como o “A Hora do Brasil” e cinejornais de exibição obrigatória em cinemas, que tratavam o Estado Novo como “o ápice dos ideais da Revolução de 1930”.

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Em um período de saídas e voltas ao governo de Getúlio Vargas, surge Carlos Lacerda, repórter comunista, considerado um dos maiores inimigos políticos de Vargas. Carlos chegou a influenciar boa parte da imprensa, que chegou a ser completamente contra o governo de Getúlio em sua volta ao poder.

Com uma tentativa de assassinato de Carlos Lacerda por parte do chefe da Guarda Presidencial, Gregório Fortunato, as críticas ao presidente aumentam. Os membros da Aeronáutica também se voltam contra o chefe de governo, uma vez que durante o ataque, quem acabou morrendo foi o major Rubens Vaz. Com o aumento das críticas e a pressão para a renúncia, Getúlio se suicida em 5 de Agosto de 1954, antes de concluir seu mandato.

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A partir daí, seguiu um período calmo e tranquilo na imprensa, no qual Juscelino, Jânio e Jango deixaram a imprensa trabalhar normalmente de acordo com a liberdade de imprensa. O problema foi após o governo de João Goulart, quando, em 1964, militares assumiram o poder da presidência. A imprensa, que apoiou o golpe junto com parte da sociedade civil, incluindo os conservadores, passou a se revelar contra ele, vivendo um período de perseguições, censura e exílios.

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Com o pretexto de assegurar a segurança nacional contra o comunismo e combater a corrupção, os militares passaram a deter o poder e a praticar uma política de “linha-dura”, que resultou na perda das liberdades civis e cujos dissidentes eram calados com fortes censuras ou eram violentamente torturados e mortos. A rede Globo sofreu grandes investimentos, sendo utilizada estrategicamente como forma de garantir a popularização e a legitimidade do governo militar. Apesar do desenvolvimento, a censura à imprensa era evidente. Surge então a imprensa alternativa de linguagem renovadora, que buscava dar notícias que os jornais tradicionais se recusavam a publicar. Como se não bastasse, a imprensa sofreu outras formas de repressão, como atentados de bomba, invasões de redações e bancas, prisões, inquéritos, pressões contra os donos dos veículos e violência física.

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Em 1974, no governo de Ernesto Geisel, o país passou por um processo controlado de abertura política, que era definida como “lenta, gradual e segura”. É possível perceber que os jornais que perceberam essa abertura e adotaram uma política editorial mais alternativa, como a “Folha de São Paulo” adquiriram grande popularidade.

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Com o fim de uma difícil situação para a imprensa na ditadura, Sarney assume o poder de presidente começando uma nova República, que está em vigor até os dias atuais, onde a imprensa possuí alta liberdade de expressão e resultou também em uma maior concentração de meios de comunicação. Sua participação no processo de redemocratização foi e é fundamental para a divulgação de novos planos econômicos e políticos, influenciando nas tomadas de decisões, etc.

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A partir da década de 1990 a internet passa a ganhar popularidade no Brasil, em especial com a introdução de provedores gratuitos como o IG. Nessa época surge a primeira versão de jornal on-line, a do Jornal do Brasil. A TV a cabo também é iniciada pelos grupos Abril (TVA) e Globo (NET).

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A história

AS emissoras Em brasília

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Existem emissoras tanto de TV, como de rádio. Para o funcionamento de uma emissora, é necessário a constituição de profissionais, em geral, formados em jornalismo. Geralmente, as emissoras de tevê são mais famosas, populares. Por isso que para o seu funcionamento existe a divisão de tarefas em três tipos de estação: geradoras (Anatel), afiliadas e retransmissoras. Estas duas últimas têm como objetivo levar a programação das geradoras para os locais onde o seu sinal não chega, podendo então, permitir um maior acesso da população.

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A emissora tem como principal função divulgar informações, sejam estas sobre: esporte, política, etc. Todas as emissoras possuem uma programação, um cronograma a ser seguido. Todos os dias, emissoras como Globo, SBT, etc, possuem o telejornal, que é capaz de abranger os mais diversificados assuntos.

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Brasília é de onde vem toda ação Política federal, por isso, muitas emissoras e meios jornalísticos mantem bases e pessoal no distrito federal, como:

    - Band Brasília;

    - Record Brasília; 

    - SBT Brasília;

    - Globo Brasília.

 

Além das emissoras voltadas não só para jornalismo e para entretenimento, há emissoras voltadas para o televisionamento dos poderes políticos, como:

    TV Câmara (Câmara dos Deputados);

    TV Senado (Senado);

    TV Justiça (STF);

    TV União.

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Emissoras em Brasília

Empresa Brasil de Comunicação (EBC)

A Empresa Brasil de Comunicação foi criada pela lei Lei no 11.652/2008 e alterada pela Lei no 13.417/2017 e é uma empresa pública com um aglomerado de meios de divulgação, além de ter o intuito de ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais, construir a cidadania com temas culturais e de interesse publico voltado ao cidadão. A EBC é responsável pelos seguintes veículos de informação:

 

-TV Brasil;

-TV Brasil Internacional;

-Agência Brasil;

-Radio agência Nacional;

-Rádio Nacional AM do Rio de Janeiro;  

-Rádio Nacional AM de Brasília;

-Nacional FM de Brasília;

-Rádio MEC AM do Rio de Janeiro;   

-MEC FM do Rio de Janeiro;

-Rádio Nacional da Amazônia OC;  

-Rádio Nacional AM do Alto Solimões;

-Rádio Nacional FM do Alto Solimões. 

É muito nítido o controle da EBC sobre diversas emissoras e rádios, o que nos pode levar a questionar sobre o seu poder (relativamente grande) em relação à divulgação de informações, além de ser questionável os custos necessários para manter, tanto a EBC, quanto os veículos pelo qual a empresa é responsável. Por isso, podemos imaginar que é preciso investimento externo à empresa, para que esta funcione. 

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Em certos países, como China e Rússia, existem órgãos de imprensa estatais semelhantes em principio à EBC, mas, acabam exercendo funções diferentes, como de propaganda estatal. Porém como a EBC tem como função principal a distribuição de informações, não só do poder político, mas também do cotidiano do pais, tal como as eleições que se aproximam. 

 

Quando se visita o site da EBC em 5 de setembro de 2018, por exemplo, as notícias em destaque são:

 

- Nova tabela de fretes é publicada no Diário Oficial da União

- Museu Nacional: bancos e governo se reúnem para debater restauração 

- América Latina tem maior numero de sedentários; Brasil lidera

 

Observando as notícias, fica claro que a EBC cumpre com o compromisso de comunicar e distribuir informações variadas e de interesse publico, além de ter uma aba "momento" que põe em destaque os assuntos de maior relevância. 

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Além dessa empresa pública ser responsável por alguns programas, ela também presta serviços, por exemplo, à "Voz do Brasil", um programa de rádio muito popular e que existe desde 1935.

 

Como a EBC faz esse papel de distribuir informações e informar, ela é bem aceita pela população, que esta assiste seus rádios e programas de TV, o que possibilita o acompanhamento dos acontecimentos mais relevantes não só do país, mas do mundo.

EBC

Estrutura dos repórteres e a estrutura armada (vigília para a imprensa)

Nesta faixa, daremos destaque à parafernalha dos repórteres, feita para que ocorra a cobertura de notícias, assim como a necessidade de haver uma boa segurança ao redor da imprensa, que muitas vezes são ameaçadas ou até mesmo sofrem algum tipo de ataque, caso o foco da cobertura seja algo que certas pessoas não gostariam que fossem gravadas e por isso, usam a agressão para reprimi-los.

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Você provavelmente já deve ter visto alguma preparação pré-gravação. Na nossa viagem à Brasília, pudemos observar um "por trás das câmeras", no Congresso Nacional. Um grupo da imprensa se preparava para relatar uma notícia, pudemos observar toda a concentração do repórter e a organização dos câmeras, que ajustavam a iluminação, arrumavam o foco e a posição da câmera e o microfone. Segue abaixo a foto tirada por nós de toda essa "parafernalha":

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Como vocês acabaram de ver, é muito difícil toda essa organização, e além disso, o mais importante será a divulgação de informação do repórter, que deve ser verídica e boa. Mas nada seria possível sem toda essa estrutura!

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Partindo para a outra estrutura, que também é muito importante para manter a imprensa segura e protegida, é a estrutura armada, entendida também como uma vigília para os repórteres e câmeras.

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Para alguns, isso pode parecer bobagem, mas na verdade é uma das prioridades da imprensa. Muitas vezes, os repórteres acabam sendo atacados por pessoas com más intenções, ou que não querem que a informação captada pelos repórteres seja captada. Isso pode ser visto em vários lugares, na qual câmeras são quebradas e a imprensa acaba sendo alvo de ataque. Esses ataques podem ser tanto algum objeto lançado contra os repórteres, quanto um ataque corpo a corpo. Eventos como esse abaixo podem ocorrer caso não haja uma infraestrutura qualificada para a atuação dos profissionais:

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Caco Barcellos é atacado durante manifestação em 16/11/2016

Concluímos então que é muito importante o bom desenvolvimento destas duas estruturas para que ocorra a divulgação de notícias para a população sem nenhum problema, e que tenha uma qualidade boa.

Estruturas

Profissionais de imprensa

Agora que já foi apresentado e discutido sobre as emissoras e órgãos de imprensa, é necessário saber quem os constitui, quem é o grupo responsável para proporcionar o funcionamento adequado desses locais.

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Existem vários cargos e especializações dentro dessas associações, temos como principais exemplos: jornalistas (transformar informações em notícias), colunistas (escrever textos para veículos de comunicação) e editores (responsável pelo conteúdo de um jornal).

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Esses profissionais que foram citados, estão inseridos no mundo do jornalismo e estão presentes em emissoras e suas sucursais. Sucursal é o estabelecimento comercial ou industrial que opera na dependência da matriz, instituído em local diverso ao do estabelecimento principal, para realizar, em melhor eficiência, os negócios que constituem o seu objetivo; tem o mesmo significado de filial. No caso das emissoras, o objetivo principal seria expandir o seu nome pelo mundo, podendo transmitir informações para nós, telespectadores, informações de todo o mundo.

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Existem, por exemplo, sucursais da Globo, estas podem estar presentes e espalhadas por todo o território nacional, com representantes estabelecidos nos diversos estados. Provavelmente, vocês já viram no Jornal Nacional alguma notícia que foi transmitida e acontecida em outro país, como as eleições nos EUA. Essas pessoas que trabalham nessas sucursais tem uma função extremamente importante, são elas que fazem essa transição e comunicação de informações.

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Essas pessoas que compõe essas corporações de imprensas devem ser destacadas. Seguem alguns jornalistas importantes de Brasília:

 

Ana Paula Padrão 

Começou sua carreia na TV Brasília como jornalista; 

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Claudia Bomtempo

Atualmente trabalha na TV Globo Brasília e fez a cobertura das eleições do Brasil de 2010;

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Gerson Camarotti

Atualmente é comentarista político na rádio CBN;

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Heraldo Ferreira

Jornalista , repórter e apresentador de televisão. Trabalha na TV Globo Brasília como repórter dos jornais locais e nacionais da emissora;

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Gilberto Amaral

Colunista social mais antigo de Brasília, além de ter feito amizades com vários presidentes, como JK e Costa e Silva.

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Profissionais

assessores de imprensa:

coligação com a mídia

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Com o aumento das ferramentas digitais e da grande quantidade de informação que os veículos recebem, a Assessoria de Imprensa vem se tornando cada vez mais um importante apoio para empresas, instituições e também para pessoas que desejam divulgar seu diferencial junto ao ambiente em que vivem. Mas primeiro, é necessário saber o que é um assessor de imprensa.

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O assessor geralmente tem formação em jornalismo ou relações públicas. Ele tem a função de estabelecer uma "ponte" entre o seu cliente atendido (assessorado) e os meios de comunicação.

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Considerando os meios de comunicação, é notável a importância de informativos impressos, programas e até redes sociais, podendo gerar ainda mais engajamento. A consequência dessa divulgação de imagem tem como objetivo final estabelecer uma visibilidade positiva e de confiança do seu assessorado à mídia, junto à sociedade.

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Já tendo conhecimento sobre o assessor, é fundamental saber quais podem ser seus respectivos clientes. Podem ser desde pessoas físicas (deputados, senadores, governadores, presidente), até empresas e instituições.

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O assessor de imprensa usa algumas estratégias para conseguir esse relacionamento tanto com a mídia quanto à sociedade. Primeiro, é necessário ele conhecer a fundo o seu cliente: pontos positivos, fraquezas, concorrentes, etc. Com isso, o assessor consegue sair de um ponto de partida e então, ter um acesso mais rápido e fácil na mídia. Temos a seguir algumas dessas técnicas:

 

- Estratégias de comunicação (quais serão os veículos-alvo);

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- Press release (envio de informações em formato de texto, ou áudio quando enviado para rádio);

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- Acompanhamento de entrevista.

Caso o assessor consiga cumprir esses aspectos, ele possibilitará o maior sucesso e popularidade do seu cliente e consequentemente, adquirir maior espaço nos meios de difusão de informação.

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Para entendermos por completo o que é o assessor de imprensa, devemos saber que ele se diferencia do publicitário. Apesar de ambos trabalharem relacionados com meios de comunicação, eles apresentam grandes diferenças. A assessoria de imprensa se diferencia da propaganda ou de qualquer outra forma de publicidade.

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O assessor conhecendo a fundo seu assessorado, poderá, então, encontrar o potencial deste, fazendo com que isso gere um assunto de interesse para a mídia. Com isso, o assessorado tende a expor o seu cliente em veículos de comunicação (não pagos), ou a chamada “mídia espontânea”.

O assessor não garante que o seu cliente apareça em qualquer meio de comunicação, pois ele não compra espaço em jornais, isto é a função do publicitário. O publicitário quer garantir que o seu cliente seja exposto e chame a atenção de todos, para isso, ele deve ter ideias criativas para surpreender a população; geralmente, eles fazem isso através das propagandas.

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Assessor de imprensa

Controle da Mídia pela classe política

Esse tema foi o mais citado no nosso podcast, como foco de nossa conversa. Aqui é apenas um complemento ao que já foi dito no nosso debate.

 

A mídia é uma ferramenta muito poderosa que pode ser usada e manipulada por políticos de diversas formas: tanto para se privilegiar quanto para difamarem os seus adversários. O fato da manipulação, poderia ser entendido como uma distorção da realidade, na qual as pessoas estão inseridas.

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São aproximadamente 270 políticos que estão ligados à empresas de comunicação, dentre os participantes são: 147 prefeitos, 55 deputados estaduais, um governador, 48 deputados federais e 20 senadores com vínculo direto e oficial com os meios de comunicação.

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Alguns políticos ligados a empresas de meios de comunicação, são eles: Sarney Filho (PV-MA), Elcione Barbalho (PMDB-PA) – ex-mulher de Jader Barbalho, Rodrigo de Castro (PSDB-MG) e Rubens Bueno (PPS-PR) – líder do partido na Câmara. O próprio MPF de São Paulo já havia protocolado poucos dias antes ação contra veículos de radiodifusão ligados aos deputados paulistas Antônio Bulhões (PRB), Beto Mansur (PRB) e Baleia Rossi (PMDB).

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Em relação ao controle dos meios de comunicação por políticos, no dia 17/10/2014, aconteceu uma coleta de assinaturas para o projeto de “Mídia Democrática”, que propunha uma nova regulação do sistema de comunicação, a partir de medidas como estímulo à concorrência e a proibição da outorga de concessões para políticos com mandato eletivo.

Também ocorreu a campanha “#Foracoronéisdamídia”, que alertava sobre as consequências da posse da mídia por políticos à democracia. Os organizadores da proposta, Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação (Enecos), o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, destacaram que o artigo 54 da constituição proíbe que os deputados e senadores possuam um contrato com empresas relacionadas a meios de divulgação de informação.

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Como as emissoras de rádio e televisão funcionam por meio de concessões públicas, os políticos também estão proibidos de fazerem parte ou ter coligação com elas.

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Infelizmente, as coisas na teoria funcionam de certo modo, já na prática, de outro. Tanto que até 2009, 271 políticos eram sócios ou diretores de 324 suportes de campanhas publicitárias.

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O não cumprimento do artigo pode causar um forte rompimento com a ética, omitindo informações ruins de um certo órgão, empresa ou pessoa que possuí forte influência em alguma parte inserida na mídia. A questão da parcialidade e imparcialidade, você acompanha logo aqui embaixo!

Controle da mídia
(IM)Parcialiade

(IM)PARCIALIDADE

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Um dos aspectos mais relevantes trazido pelas eleições presidenciais no que tange à evolução e amadurecimento de nossas instituições democráticas é a questão da imparcialidade da mídia. 

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Como sabemos, a mídia desde o seu começo, conseguiu influenciar a sociedade de diversas maneiras, sejam essas formas na formação de uma opinião, até na mudança de atitudes e comportamento das pessoas. Teoricamente, é claro que alcançar a imparcialidade plenamente é impossível, mas isso não deve servir como justificativa para que ela não seja buscada; porém, não são raras as vezes em que a difusão de informações causa segregação da população, em razão da persuasão e manipulação que essa parcialidade provoca. Além disso, quanto mais se utiliza a imparcialidade, mais difícil será a manipulação da população, pois esta terá uma livre interpretação do que está sendo dito.

É importante ressaltar que quando certa notícia vai para o ar, ela sofre certas transformações, seja pela vivência do repórter ou pela influência do ambiente em que estamos inseridos.

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Temos a falta de imparcialidade, por exemplo, nas revistas semanais. Os locais destinados apenas a exposição de informações é contaminado por um gênero opinativo, com excesso de adjetivos que mostram a opinião do autor disfarçadamente, na maioria dos casos. Muitas vezes, certo veículo de comunicação apresenta uma visão favorável à um partido/ideologia, por causa de interesses, sejam estes econômicos ou políticos.

Não seria possível deixar de falar do caso da Rede Globo, que fez uma propaganda em comemoração dos seus 50 anos de existência. William Bonner nessa propaganda, pronuncia uma palavra que beira a utopia no jornalismo, prometendo “imparcialidade” aos telespectadores, o que gerou certa revolta e crítica destes, pelo fato de saberem que a imparcialidade seria uma coisa inatingível.

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William Bonner, apresentador e jornalista do jornal nacional, da Globo

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Fonte: Infopen, junho de 2014

O fato de como cada pessoa será atingida e modificada pela parcialidade, está diretamente relacionado à sua classe social. As pessoas que não possuem boa educação ou acesso a esta, serão de certa forma, mais facilmente manipuladas. E este seria então, um grande male da parcialidade presente não só nos jornais, mas sim nos meios de comunicação em geral. Como já foi dito, o excesso da exposição de opinião presentes em jornais, revistas, redes de TV e de rádio, pode contribuir para a manipulação e tornar a população menos crítica, pois ela já estaria sendo direcionada e sendo coagida a aceitar aquela opinião de ponto de partida.

"Brasil tem quase 25 milhões de jovens de 14 a 29 anos fora da escola."

"Metade dos brasileiros só tem ensino fundamental." 

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Fonte: IBGE, 21/12/2017

Entrevista com Hermes Coelho, da TV Senado sobre os seguintes temas: imparcialidade, fake news e este ano de eleições. Confira!

Entrevistador: Pedro Mendroni

Entrevistado: Hermes Coelho

Fake News

As tão conhecidas "Fake News"

A pouco tempo das eleições no Brasil, o maior desafio é compreender como as notícias falsas atingem e se deixam influenciar pela internet. Será que estamos preparados para lidar com fake news, bots e perfis falsos?

 

As fake news estão em um certo momento da história que conseguem manipular uma enorme parte da sociedade. Atuantes e organizadores de notícias falsas atingiram de controle de informações que são espalhadas rapidamente pela internet, com a globalização atual, que repercutem facilmente e infelizmente, a maioria das pessoas acreditam nessas notícias.

 

Notícias falsas têm o poder de caminhar com os próprios pés, apelando para o emocional humano. Quando uma notícia falsa com um título sensacionalista ou com um corpo de texto que careça de fontes concorda com determinadas opiniões pré-estabelecidas, ela tem mais chances de ser compartilhada porque, num momento de intensa polarização ideológica, as pessoas estão em busca de cada vez mais argumentos que justifiquem seus posicionamentos. Em resumo, os produtores de notícias falsas se aproveitam da ingenuidade e da falta de autocrítica e de checagem de informações.

Projeto de lei que transforma em crime a divulgação de notícias falsas (fake news) tem o apoio de internautas

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Mais de 70% dos internautas se manifestaram a favor do projeto de lei que propõe tipificar como crime a divulgação de notícias falsas, também conhecidas como fake news (PLS 473/2017). Além disso, dois em cada três respondentes defendem que deve haver uma punição maior se a divulgação de notícias falsas for feita na internet. Esses são os resultados da última enquete promovida pelo DataSenado, em parceria com a Agência Senado entre os dias 1º de março e 1º de abril de 2018. Vale lembrar que os resultados refletem a opinião dos que participaram da enquete do Senado Federal, e por isso não representam a opinião de toda a população brasileira.

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Em relação à divulgação de notícias falsas, a maioria dos respondentes (57%) acredita em uma diminuição caso o projeto de lei seja aprovado. Por outro lado, um em cada quatro acredita que vai permanecer igual e outros 5% acham que a divulgação de notícias falsas vai aumentar.

Quando questionados sobre os efeitos da aprovação do PLS 473/2017, mais da metade dos respondentes (56%) acredita que tornar crime a divulgação de notícias falsas traz somente vantagens à sociedade. Em contrapartida, outros 22% acreditam que traz vantagens e desvantagens e um em cada cinco acha que essa tipificação traz somente desvantagens à sociedade.

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A disseminação dessas notícias é feita pelas redes sociais, por anúncios pagos, pessoas, bots e perfis falsos. Hoje, considera-se que o WhatsApp deve ser a mais problemática das redes sociais quando se fala em desinformação. Quando as mensagens circulam diretamente entre pessoas, e não num ciberespaço público, não existe um regulador dessas mensagens que possa classificar o que é verdadeiro ou não.

 

É por isso que o melhor caminho para combater as notícias falsas é a educação, transparência e o exercício de checagem de fatos. No Brasil, o trabalho realizado pela Agência Lupa e pela A Pública é referência na checagem de fatos governamentais e discursos de figuras políticas e vale ser acompanhado de perto.

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Em 7 de outubro de 2018, uma equipe da Agência Lupa trabalhou para combater divulgação de informações falsas que se espalharam no Facebook e WhatsApp. O objetivo deles era tentar impedir a influência de fake news na época de eleições. O trabalho da Agência Lupa deve servir de incentivo a outras empresas agirem contra a divulgação de informações falsas durante uma época tão importante como essa. Com o combate a fake news, o Brasil poderia tornar-se um país mais ético, que possuísse uma liberdade de expressão onde não houvesse a manipulação de cidadãos por meio de falsas notícias, e que não causasse impacto no maior direito da democracia, que é a exerção do voto.

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"Há quatro anos faço parte de um time de jornalistas que se dedica a desmentir boatos da internet. Acredito que posso falar com propriedade que, em 2013, quando meu amigo Edgard Matsuki, criador e editor-chefe do Boatos.org, resolveu mergulhar de cabeça nesse projeto, ele jamais pensou que a web se transformaria nesse emaranhado de informações falsas que, hoje, são a verdade absoluta de milhares de pessoas. Eu certamente nem imaginava. "

 

-Diz Hellen Bizerra é jornalista formada na Universidade Estadual de Ponta Grossa e repórter do site Boatos.org. Atualmente, atua como analista de comunicação.

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A influência de Fake News em ano de eleições

No processo eleitoral atual há uma enorme preocupação com relação a informações falsas que são passadas no que tange a uma série de situações e candidatos. É importante deixar claro que essa prática é bastante antiga e sempre visou a manipulação do eleitor. O tema ganha grande importância na atualidade em virtude do desenvolvimento dos meios de comunicação social.

 

O que antes levava meses para atingir uma camada expressiva da população, agora leva dias, horas ou minutos. Tudo por conta da rapidez da informação através principalmente de redes sociais. Tal situação levou a uma maior preocupação por parte do Poder Público, tendo o Tribunal Superior Eleitoral manifestado, por diversas vezes, a necessidade de atuação para evitar ou, pelo menos, diminuir os efeitos danosos da divulgação de informações falsas.

 

Com o uso massivo das redes sociais na internet, o perigo é ainda maior, pois os próprios participantes do Facebook ou Twitter, por exemplo, colocam seus dados disponíveis na rede e facilitam o trabalho dos divulgadores de notícias falsas.

 

Gustavo Artese, da Information Accountability Foundation – fundação que busca a informação responsável, explica que, nas redes sociais, os dados são coletados, processados, e é feita uma avaliação do comportamento do usuário para influenciar no processo eleitoral.

 

“Isso é perigoso. A comparação é com as bombas inteligentes na guerra. Antes, as bombas eram burras. Jogavam a bomba do alto, se acertasse ali, tudo bem. Agora é um ataque muito mais dirigido e efetivo no alvo, que é o eleitor”, afirma.

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O tema das fake news, que vem influenciando cada vez mais os eleitores e consequentemente a população, vem sendo discutido ao longo dos anos e devem ser levadas a sério, pois quando se entra em dúvida sobre quem votar, sabendo que o eleitor foi persuadido e "seduzido" por uma informação falsa, não é brincadeira. 

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Ex-presidente do TSE, ministro Luiz Fux, durante um evento sobre Fake News

Eleições influenciadas por fake news podem ser anuladas, diz presidente do TSE

Em relação a um antigo acontecimento, ocorrido em 21 de junho, mas que teve importante relevância diante desse cenário, foi quando Luiz Fux, que na época ainda era presidente do TSE, afirmou que a legislação brasileira analisava uma possível anulação de eleições caso o resultado for influenciado pelas informações falsas.

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O artigo 222 do Código Eleitoral prevê que “é também anulável a votação, quando viciada de falsidade, fraude, coação, uso de meios de que trata o art. 237 (interferência do poder econômico e o desvio ou abuso do poder), ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios vedado por lei”.

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A legislação eleitoral prevê ainda que a divulgação na propaganda de fatos inverídicos em relação a partidos ou candidatos que possam exercer influência perante o eleitorado pode ser punida com detenção de dois meses a um ano ou pagamento de 120 a 150 dias-multa, de acordo com o artigo 323.

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O ministro ressaltou que há uma preocupação da Justiça eleitoral de combater fake news sem reprimir a liberdade de opinião e a liberdade de expressão. “O ponto que distingue uma coisa da outra é a má fé, é a propaganda enganosa sabidamente inverídica que causa dano irreparável à candidatura alheia.”

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O presidente do TSE afirmou ainda que a propagação de fake news“ viraliza, massifica e destrói candidaturas e atenta contra a democracia”. Ele defendeu que candidatos têm de se comprometer a promover suas virtudes e não degradar os concorrentes na corrida eleitoral.

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“Também estamos em tratativas com as plataformas digitais. Temos ainda a colaboração de empresas de fact-checking para trabalhar na apuração de notícias inverídicas.”

Quem somos nós

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Foto tirada no museu do Itamaraty em viagem com o colégio para Brasília

Nós somos do colégio Rio Branco Campinas, estamos no primeiro ano do Ensino Médio e formamos um grupo de 7 pessoas no total. Tivemos a iniciativa de criar esse site para mostrar a vocês um pouco sobre a nossa experiência e relatos da nossa viagem a Brasília, na última semana de agosto. Nosso grupo ficou responsável pela área da imprensa, que foi decidida por sorteio no colégio. Nós tivemos a ajuda de nossos professores orientadores e coorientadores, sendo estes: Rafael Velloso Macedo, Jairo José Batista Soares e Suzi Teixeira de Almeida.

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Alexandre Caruso

  • 15 anos, nasci em 7/6/2003, gosto de computação e adoro jogar tênis.

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Gustavo Gon

  • 15 anos, amante de futebol, palmeirense e bom estudante. Sincero.

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Bernardo Pavaneli

  • 15 anos, nasci em 22/02/2003, campineiro, piloto kart e faço cursinho.

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Júlio Jábali

  • 16 anos, cursando o Ensino Médio, palmeirense. Confiante e alegre.

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Pedro Mendroni

  • 17 anos, gosto de ler, estudo línguas, jogo xadrez e toco guitarra. Esforçado.

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Davi Carmona

  • 15 anos, gosto de tocar violão, jogar videogames e desenhar. Paciente.

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Thiago Martins

  • 14 anos, apaixonado por basquete. Focado.

Nós
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